domingo, 3 de abril de 2011

Prefeitura passa a atuar na Lei Seca para reprimir táxis piratas


Fiscais da SMTR participaram de operação conjunta na Glória e na Lagoa

 POR MARCELLO VICTOR

 

Rio - Agentes da Operação Lei Seca passaram a contar com um reforço nas operações de repressão ao consumo de álcool a motorista e no cumprimento das normas de trânsito. Desde a noite desta sexta-feira, agentes da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) passaram a participar da operação, com o objetivo de verificar as condições de táxis que circulam pela cidade do Rio de Janeiro e reprimir os chamados piratas.
Agentes e fiscais atuaram juntos em duas barreiras da Operação Lei Seca, entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado. Até 1h30, 13 táxis tinham sido fiscalizados na na Avenida Beira-Mar, em frente ao antigo prédio da TV Manchete. Nenhuma irregularidade tinha sido encontrada. Já na Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, dos 10 táxis fiscalizados, um teve que ser lacrado. Segundo o coordenador operacional da SMTR, major Leonarde Santana, o veículo estava com os pneus em má estado de consevação.
"Num trabalho de fiscalização desenvolvido há um ano, mais da metade dos táxis fiscalizados tinha algum tipo de irregularidade. Neste início de operação em conjunto com o governo do Estado verificamos uma melhora parcial de 100%", disse o major. Ainda segundo ele, além dos táxis, vans e ônibus também podem ser parados durante a operação.
Os taxistas que infringirem alguma das normas da SMTR terão o Cartão de Identificação de Auxiliar de Transporte (Ciat) recolhido. Após resolver o problema eles terão que passar por uma vistoria na gerência do órgão, na Estrada do Guerenguê, em Jacarepaguá.
Para o coordenador da Operação lei Seca, major Marco Andrade, a parceria com a SMTR vai garantir um serviço de melhor qualidade para os usuários dos táxis na cidade do Rio de Janeiro. Além de verificar a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e realizar o teste do etilômetro, as condições de regularização dos táxis poderá ser fiscalizada mais de perto. Segundo Andrade, já foi verificado um aumento no volume táxis que passaram a circular à noite.
Há quatro anos na profissão, o taxista Ananias Tuzi, de 47 anos, que prefere trabalhar à noite, aprovou a parceria. "Acho 100% válido. Ainda mais quando se fala em coibir os táxis piratas". Ele foi liberado após passar pelo teste do etilômetro e da apresentar a documentação do carro e a CNH. Nenhuma irregularidade foi encontrada.


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