terça-feira, 31 de maio de 2011

Comissão vai debater política de preço dos combustíveis

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio vai realizar audiência pública na quarta-feira (1º) para debater a atual política de preços dos combustíveis.
O debate foi proposto pelos deputados Renato Molling (PP-RS) e Dr. Ubiali (PSB-SP). Eles ressaltam que o aumento do preço dos combustíveis tem onerado o setor produtivo, causando aumento do chamado custo Brasil e dificultando a competitividade do País no exterior.
Os deputados destacam também que há cerca de um mês foi verificada uma alta média de 6,16% no preço cobrado nas bombas dos postos de gasolina, de acordo com pesquisa feita pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) com 35 mil postos de combustíveis em todo o Brasil, sem que tenha havido aumento no preço do produto vendido na refinaria. “Diz-se que o Brasil é autossuficiente na produção do petróleo. Mesmo nessa condição, cruzamos a barreira dos R$ 3,00 no preço do litro da gasolina”, afirma Molling.
Foram convidados:
- o assistente do diretor da Rede de Postos de Serviços da Petrobras Distribuidora, Rogério Fuchs de Jesus;
- o presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes, Paulo Miranda Soares;
- o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar, Marcos Sawaya Jank;
- o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes, Alísio Vaz.
- representantes da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
A reunião será realizada às 11 horas, no plenário 5.
Da Redação/WS
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domingo, 29 de maio de 2011

Jovem maior de 16 anos emancipado pode ser autorizado a dirigir

Arquivo - Laycer Tomaz
Wladimir Costa
Wladimir Costa: maior de 16 já pratica atos de responsabilidade, como votar para presidente.

A Câmara analisa o Projeto de Lei 571/11, do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), que autoriza maiores de 16 anos, desde que emancipados, a obter habilitação de motorista. A proposta altera Código de Trânsito Brasileiro (CBT - Lei 9.503/97). Atualmente, apenas os penalmente imputáveis podem ser habilitados, o que significa, na prática, idade mínima de 18 anos.

A emancipação é um mecanismo legal que concede ao adolescente alguns direitos civis de adulto. De acordo com o Código Civil (Lei 10.406/02), para se emancipar, o jovem precisa da autorização dos pais (registrada em cartório) ou comprovar independência financeira: possuir negócio próprio ou trabalho com carteira assinada.

O projeto de lei estabelece que, caso cometam crimes na direção de veículos, os habilitados maiores de 16 e menores de 18 anos serão responsabilizados de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - 8.069/90). Entre as sanções estão previstas advertência, prestação de serviços comunitários e internação por até três anos em estabelecimento educacional.
O parlamentar destaca que a permissão para dirigir seria válida por um ano, renovável por igual período. Ao completar 18 anos, caso tenha a permissão por mais de um ano ininterrupto, o condutor poderá requerer a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). “Um jovem de 16 anos já pode escolher o presidente da República, casar, ter emprego público e praticar tantos outros atos da vida civil de enorme responsabilidade”, destaca o autor.
Tramitação
A proposta será tramitará pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, inclusive no mérito. Depois seguirá para análise do Plenário.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Rachel Librelon
Edição – Daniella Cronemberger

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Dnit não tem orçamento para modernizar rodovias, diz diretor

Em audiência na Comissão de Viação e Transportes, diretor-geral do Dnit informou que são necessários R$ 30 bilhões ao ano, por 8 anos, para modernizar as estradas brasileiras.
Gustavo Lima
Luiz Antônio Pagot (Dir-Geral do Dep. Nacional de Infraestrutura e Transportes- DNIT), Dep. Edson Ezequiel(PMDB-RJ), Admar Pires dos Santos
Luiz Antônio Pagot (E), do Dnit: apenas 15% das rodovias estão em condições insatisfatórias.
O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, disse nesta quarta-feira que, para modernizar totalmente os 56 mil km de rodovias brasileiras, são necessários R$ 30 bilhões anuais durante oito anos. O orçamento do Dnit, porém, é de R$ 10,3 bilhões.
Segundo Pagot, que participou de audiência pública na Comissão de Viação e Transportes sobre o andamento de obras em rodovias federais, apenas 15% das rodovias brasileiras estão em condições insatisfatórias. Ele disse que as verbas destinadas ao órgão vêm aumentando e que todas as superintendências dispõem de recursos para a manutenção de rodovias. Neste semestre, informou o diretor do Dnit, será licitado um programa de reestruturação de 12 mil km de rodovias.
Licitações
Pagot reclamou de dificuldades para a obtenção de licenças para as obras, como as de rodovias que passam por patrimônio histórico, terras de quilombolas, indígenas e áreas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ele citou exigências que considera absurdas, como a construção de uma ciclovia de 70 km ao longo de uma rodovia para ligar uma aldeia indígena a uma cidade. Segundo ele, ficaria mais barato mudar a aldeia de lugar.
Há 420 funcionários do Dnit que só trabalham com a parte socioambiental. “Muitas vezes, as licenças são suspensas por qualquer detalhezinho bobo. É uma caverna aqui ou uma movimentação de aldeia indígena ali. Até quando nós vamos conviver com isso?”, questionou.
A falta de qualificação das empresas que ganham as licitações para realização das obras também é um dos motivos para a paralisação. Pagot disse que empresas antigas, que têm muitas referências, mas já haviam sumido do mercado, estão se juntando com outras mais novas para terem condições favoráveis na disputa pelas licitações. No entanto, disse, essas empresas não conseguem executar a obra após vencerem a concorrência. Isso porque seriam necessários atestados mais recentes e classificação de acordo com o tipo de obra, “mas isso não é permitido pela legislação atual”.
O deputado Carlos Roberto (PSDB-SP) informou que não ficou satisfeito com as explicações do Dnit sobre as dificuldades do órgão para tocar as obras, pois considera necessário mais compromisso do governo com as obras das rodovias. Ele antecipou que irá apresentar requerimento para convocar o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, para uma nova audiência sobre o assunto.
Rodovia de MG
O deputado Vitor Penido (DEM-MG), que sugeriu o debate, reclamou das condições das estradas de Minas Gerais, como o trecho da BR-381 que liga Belo Horizonte a João Monlevade. Nos últimos 5 anos, houve mais de 10 mil acidentes, mais de 3,5 mil pessoas acidentadas e mais de 500 mortes nessa rodovia, relatou. “É obrigação do Congresso questionar isso, até porque recentemente a Câmara aprovou um financiamento por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social [BNDES] para construção do trem-bala de Campinas ao Rio de Janeiro, que eu tenho certeza absoluta que não deveria ser prioridade", afirmou.
Reportagem - Sílvia Mugnatto
Edição – Maria Clarice Dias

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ponte estaiada do estado modifica cenário da Ilha do Fundão/RJ

Construção vai desafogar o trânsito na saída da ilha. Ponte terá 780 metros de extensão e ficará pronta em outubro

O Rio está prestes a ganhar mais um cartão postal que, ainda por cima, vai ajudar a resolver um grave problema de mobilidade de toda a comunidade de estudantes e trabalhadores da Ilha do Fundão. O pilar central da primeira ponte suspensa por cabos, chamada de estaiada, já chama atenção no cenário de quem passa pela Linha Vermelha. A estrutura de concreto chegará a 100 metros de altura, suficiente para sustentar um vão livre de 180 metros de extensão e não obstruir o Canal do Fundão.

Segundo o subsecretário estadual do Ambiente, Antônio da Hora, o desenho do pilar foi inspirado no biguá, um pássaro frequente na região. A ponte terá 780 metros de extensão, ligando o Fundão à Linha Vermelha, no sentido Zona Sul, na altura do Canal do Cunha e ficará pronta em outubro.

- Cerca de 25 mil pessoas deverão passar pela ponte diariamente. Ela vai ajudar muito a desafogar o trânsito na saída do Fundão, que anda muito complicado com o aumento cada vez mais crescente não só de estudantes, como também de trabalhadores nos pólos de pesquisa na Ilha. Além disso, ela ficará muito bonita, será mais um cartão-postal na cidade, já que é a primeira ponte estaiada do estado – disse o subsecretário.

A construção faz parte da segunda fase do projeto de revitalização do Canal do Cunha, realizado em convênio entre a Secretaria estadual do Ambiente e a Petrobras no valor de R$ 270 milhões que inclui, além da ponte, a dragagem dos canais da região.
A recuperação ambiental do Canal do Fundão e região teve início, em maio de 2009, com o desassoreamento do trecho entre a Estação de Tratamento de Esgoto Alegria e o Hospital Universitário do Fundão.

O total desassoreado abrange 7 km de extensão do canal, com a dragagem de 2,2 milhões de metros cúbicos de sedimentos – o equivalente a dois maracanãs e meio de resíduos – com a retirada de uma camada de pelo menos quatro metros de profundidade, a partir do nível da água.

Após a dragagem, os sedimentos não contaminados passam por um processo de separação da areia por meio de uma tecnologia denominada hidrociclones. A água, completamente limpa, é devolvida para a Baía de Guanabara e a areia descontaminada, usada em aterros.
 


  • Fotos

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3 fotos | 25/05/2011

Ponte Fundao


Motorista bêbado pode ser punido sem bafômetro




Os motoristas alcoolizados devem ser punidos pela Justiça mesmo que se recusem a fazer o teste do bafômetro ou exame de sangue, segundo a Procuradoria-Geral da República. O órgão defende que a prova de embriaguez seja feita por meio de perícia, mas, se isso não for possível, o exame clínico do Instituto Médico-Legal e a prova testemunhal são suficientes. A notícia é da Agência Brasil.
A posição da PRG consta de parecer encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça, que está analisando o caso de um motorista de Brasília flagrado bêbado ao volante. O julgamento do processo deve determinar como a Justiça examinará controvérsias semelhantes sobre o uso do bafômetro em todo o país.
O motorista brasiliense se envolveu em um acidente de carro em abril de 2008. No local não havia o aparelho do bafômetro e, por isso, ele foi encaminhado ao IML para fazer exame clínico - avaliação de sinais de euforia, alteração da coordenação motora, percepção de fala arrastada e alteração da memória. O exame atestou o estado de embriaguez.
Inconformado, o motorista pediu o trancamento da Ação Penal. Sua defesa alegou que a Lei Seca, editada meses depois, determinava que ele só poderia ser considerado alcoolizado se tivesse seis decigramas de álcool por litro de sangue e que isso não ficou provado. O pedido foi aceito pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e a ação foi trancada. Diante disso, o Ministério Público recorreu ao STJ.
O caso é exemplo da controvérsia que se instalou no país desde a edição da Lei Seca. O motorista não é obrigado a produzir provas contra si mesmo por meio de exame do bafômetro ou de sangue, mas o Estado não pode deixar de punir os infratores. A PGR defende a segunda tese, alegando que o bafômetro e o exame de sangue não devem ser as únicas provas levadas em consideração para atestar a embriaguez.
De acordo com o subprocurador-geral da República Carlos Vasconcelos, a interpretação feita por alguns juristas de que só há crime se ficar comprovado que há seis decigramas de álcool por litro de sangue é literalmente um escárnio em relação ao dever do Estado de proteger os cidadãos e disciplinar o trânsito. Ele acredita que os motoristas embriagados usam essa tese para se recusar a fazer o teste do bafômetro e obter êxito no trancamento de ações penais.


Ator da Record é multado em blitz da Operação Lei Seca


Foto: Reprodução
Rômulo Ducan Arantes Neto | Foto: Reprodução


Rio - O ator da Record Rômulo Ducan Arantes Neto, de 24 anos, foi parado em uma blitz da Lei Seca na Avenida Borges de Medeiros, na Lagoa, Zona Sul, na madrugada desta quarta-feira. Ele foi multado por dirigir sem a Carteira Nacional de Habilitação.


Ele foi liberado pelos agentes após apresentar um condutor com habilitação, que levou o carro.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Campanha do Detran ensina o momento certo para o troca dos pneus

Finalidade é chamar atenção para o perigo que é circular com pneus em más condições

Desde a manhã desta sexta-feira (20/5), o Detran-RJ está informando à população, por meio do seu site (www.detran.rj.gov.br), como descobrir o momento certo para a troca dos pneus. Com o mesmo objetivo, cartazes serão afixados em todas as unidades do departamento, nos próximos dias, numa campanha que tem como finalidade chamar atenção para o perigo que é circular com pneus em más condições.

A campanha mostra ao motorista, através de fotos, que não é difícil se verificar quando o pneu deve ser trocado. Basta que o responsável pelo veículo localize, na banda lateral externa do pneu, um pequeno triângulo ou a sigla em inglês TWI (que significa Tread Wear Indicator e, em tradução para o português, Indicador de Desgaste da Banda de Rodagem).

Na direção apontada por uma das duas indicações, o motorista localiza, no interior de um dos frisos do pneu, uma saliência de borracha, o TWI. Quando esta saliência estiver do mesmo nível da banda de rodagem, chegou o momento de o pneu ser trocado. Isto pode ser constatado passando-se a ponta de uma caneta esferográfica sobre a parte da banda de rodagem onde está a saliência. Se a caneta passar direto pelo sulco, é porque o pneu já se encontra em más condições.

Para o presidente do Detran, Fernando Avelino,  “campanha como esta, que  visa proteger a vida e a integridade física da população,  é iniciativa que a nossa instituição tem a obrigação de implementar,  significando um importante acréscimo  aos nossos esforços permanentes para diminuir a violência no trânsito” .

PR restabelece diálogo para reduzir o pedágio


Curitiba - Redução das tarifas de pedágio, retomada das obras e estudos para novos investimentos em rodovias mantidas por concessionárias são as prioridades do governo do Paraná. A afirmação é do secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, ao confirmar, em coletiva à imprensa, a suspensão por 180 dias das 140 ações que o Governo do Estado tem contra as concessionárias de rodovias no Paraná. “Brigas na Justiça não levam a nada, ganha-se numa instância, perde-se na outra, e quem perde é a população”, justificou o secretário. “O que queremos é uma solução”.
O secretário explicou que as conversas ainda estão numa fase inicial, mas acredita que, com o fim da animosidade, governo e concessionárias devem chegar a um consenso nos próximos seis meses. “Como há vontade de ambos os lados, podemos trabalhar dentro desse prazo”, observou José Richa Filho. O secretário adiantou que dentro de dez dias deve ser realizada nova rodada de negociações.
O Paraná e o Brasil, lembrou o secretário, vivem em um novo cenário. “Nós trabalhamos com novas metas”, frisou. “Queremos a redução do pedágio, a discussão dos investimentos que constam nos contratos e também vamos cobrar novos investimentos que hoje são necessários”. José Richa Filho disse que sem redução de custos de transporte fica cada vez mais difícil trazer novas indústrias para o Estado. “O pedágio, para dar um exemplo, faz parte das planilhas de custos das empresas”, disse o secretário.
ENTENDIMENTO - Para José Richa Filho, a prorrogação dos atuais contratos não está descartada, mas - destaca – “é difícil falar nessa possibilidade quando o usuário tem a percepção de que o serviço é ruim, que investimentos não foram feitos, e de que as tarifas são caras”. Segundo ele, a prorrogação é apenas uma das alternativas de entendimentos possíveis. O secretário informou que a idéia é deixar investimentos, obras e prazos muito claros nos contratos.
As conversas terão que ser setorizados, segundo José Richa Filho. “São seis lotes de concessão”, lembra. “Cada um tem uma situação específica que terá que ser tratada caso a caso”. Além disso, ressaltou, as demandas regionais atualmente são diversas. Na questão dos investimentos, é possível que haja necessidade de remanejar obras. “As prioridades mudaram em mais de uma década”, ressalta o secretário. Obras de duplicação, viadutos, trincheiras e outras benfeitorias que estavam previstas para daqui a anos, terão que ser adiantadas, avalia José Richa Filho.
O secretário argumentou que os atuais contratos foram firmados em 1998, quando o país ainda não tinha expertise para realizar contratos a longo prazo. Além disso, naquele momento havia riscos envolvidos com o custo da moeda e não havia segurança jurídica para as concessionárias. Tudo isso pressionou o valor dos contratos. “Mas agora a situação é outra e as duas partes estão dispostas a sentar à mesa”.
 
AGÊNCIA REGULADORA
José Richa Filho destacou a necessidade de encarar as negociações com as concessionárias desde um ponto de vista técnico, lembrando que a multimodalidade é um fator que deve ser levado em conta, devido à complexidade da logística moderna.
Nesse sentido, o secretário não descarta a criação da Agência Reguladora do setor, no âmbito do Paraná. O início das negociações para criar a agência, disse ele, começou na antiga Secretaria dos Transportes. “Outros Estados estão mais avançados”, lembrou o secretário, salientando que as agências estão cada vez mais técnicas no governo Dilma Rousseff.
Uma das prioridades do atual governo, segundo o secretário, é a duplicação da BR-277. “Mas o ideal seria duplicar toda a malha do Anel de Integração”, ponderou José Richa Filho, que avaliou que algumas obras não aconteceram nos últimos anos por falta de diálogo.
O Governo do Estado, por exemplo, não facilitou a desapropriação de áreas onde as concessionárias teriam que construir. Richa Filho também lembrou que a Procuradoria Geral do Estado e a Secretaria de Planejamento participaram das novas negociações com as concessionárias.


Rodovias estaduais receberão R$ 70 milhões para intervenções e melhorias

Um alívio para aqueles que trafegam diariamente ou conhecem bem a situação das rodovias estaduais no Ceará. O Governo anunciou que a partir da próxima terça-feira (24) entra em ação o projeto "Proestradas II", com investimentos que podem chegar a R$ 70 milhões nas obras de recuperação.
De acordo com o Departamento Estadual de Rodovias (DER) a situação não é tão alarmante quanto parece no caso das CEs. Dos 7.300 quilômetros que cortam o Estado, 530 quilômetros (7,2%) estão com problemas de trafegabilidade.
As causas alegadas para as más condições nas rodovias são aumento do fluxo de veículos pesados (carretas e caminhões) e o volume de chuvas acima da média na região. O "Proestradas II" terá duas etapas: no primeiro momento obras emergenciais como tapa-buraco, limpeza das margens e outros serviços de menor complexidade serão realizados. Já num segundo momento, ações mais complexas como recuperação de um longo trecho de forma efetiva faz parte do cronograma.
A intenção é de início imediato dos trabalhos, mas o Governo anuncia que será aguardado o fim das chuvas para a realização do programa no que diz respeito à recuperação das vias de trânsito.
Custos
Apesar do investimento anunciado, alguns trechos serão reformados pelas empresas que venceram a licitação. É o caso do trecho que liga Itapajé a Itapipoca na CE-168.
 
Neste caso, a obra entregue em março ainda e que já possui parte de seu revestimento asfáltico danificado, ainda está dentro do período contratual. A responsabilidade de conserto, no caso, é da própria empresa que executou a obra.

Governo entrega 24,7 km da rodovia AL-105 recuperados

O Governo de Alagoas inaugura mais uma importante obra na região Norte do Estado, a partir das 10h30 desta sexta-feira (20). Serão entregues à população 24,7 km restaurados da rodovia AL-105, no trecho entre os municípios de Matriz do Camaragibe e Porto Calvo.
Participam da inauguração da nova obra o governador Teotonio Vilela Filho, o secretário de Estado da Infraestrutura, Marco Fireman, e o diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Marcos Vital.
Executada pelo DER, a obra foi realizada com recursos próprios do Tesouro Estadual. “O Governo está investindo na ampliação dos acessos entre os municípios alagoanos, promovendo o desenvolvimento integrado. Estamos entregando novos acessos em 71 municípios e nossos investimentos chegam a todas as regiões de Alagoas”, ressalta o secretário Marco Fireman.
O diretor-presidente do DER, Marcos Vital, destaca a importância da obra para a região Norte do Estado. “As ações realizadas na região Norte demonstram a preocupação do Estado com o desenvolvimento do setor turístico. Entregar rodovias nessa região significa desenvolvimento para a população e conforto para o turista que busca o Norte como opção de lazer”, ressalta.
O Governo, por meio do DER, já inaugurou diversas obras na região Norte e continua executando mais duas obras importantes: 19,7 km recuperados na AL-465, no trecho entre Porto Calvo e Japaratinga, e 24,5 km restaurados na rodovia AL-101 Norte, no trecho que vai de Japaratinga/Maragogi até a divisa com o estado de Pernambuco.
Fonte:Seinfra/DER

segunda-feira, 16 de maio de 2011

'Cidades compactas' podem ser solução para o trânsito

Confira cinco soluções propostas por especialistas no assunto.
Brasil tinha, em dezembro de 2010, 2,9 habitantes por veículo.

Nathália Duarte Do G1, em São Paulo
Precisaremos lançar mão de tudo. Não há uma única medida para resolver todos os problemas "
Orlando Strambi, professor da Poli/USP
Cidades mais compactas, com menores distâncias entre áreas residenciais, comerciais e a oferta de serviços básicos, podem ser uma solução a pequenas e médias cidades que enfrentam o já previsível problema do trânsito. O número de veículos no Brasil cresceu vertiginosamente nos últimos anos, em maior proporção do que o aumento populacional, e isso não se dá apenas nas grandes metrópoles. Mas como evitar o uso de carros se as cidades não são, em grande parte, organizadas para pequenos deslocamentos?
O G1 consultou especialistas no assunto que indicaram medidas que deveriam ter sido tomadas por autoridades municipais para evitar o caos no trânsito. E as soluções, eles concordam, demandam, em geral, ações de longo prazo.
“Esse aumento da frota é uma constante em quase todas as cidades do país, não é um elemento surpresa. Com o aumento da frota, cidades médias passaram a enfrentar os mesmos problemas que as grandes metrópoles. Faltou entender essa dinâmica e prever que o trânsito chegaria a esses locais”, diz Juliana Carmo Antunes, diretora de gestão da mobilidade do ITDP Brasil (Instituto de Política de Transporte e Desenvolvimento, na sigla em inglês)
O Brasil tinha, em março deste ano, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), 66.116.077 veículos em circulação. Dados finais do Censo 2010 apontam uma população de 190,7 milhões de brasileiros. Se comparados os dados de frota e população em 2010, o Brasil tinha, em dezembro, 2,9 habitantes por veículo. A relação era de 5,7, em 2000.
“O planejamento que fizemos foi imaginar que seria possível acomodar o automóvel do ponto de vista individual. Mas usado de forma excessiva, o carro se torna um problema”, diz Orlando Strambi, professor do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
Um estudo divulgado, na semana passada, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que quase metade dos motoristas brasileiros (cerca de 43,5%) dizem que enfrentam diariamente congestionamentos no país.

“Segundo o levantamento, moradores de Regiões Metropolitanas consideram o trânsito muito pior do que quem não mora em Regiões Metropolitanas, e isso reflete o porte da cidade. Entre motoristas de Regiões Metropolitanas, 17% consideram o trânsito bom ou muito bom e 53% consideram o trânsito ruim. Já entre os motoristas de cidades que não pertencem a regiões metropolitanas, o índice de quem considera o trânsito ruim é melhor, mas existe", afirma Ernesto Galindo, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea. A pesquisa leva em conta a percepção dos motoristas e usuários de transporte público sobre o trânsito.
Gráfico PopulaçãoxFrota de veículos (Foto: Arte/G1)

“Quando atingimos a frota de 40 milhões já tínhamos um número preocupante. Agora, com mais de 60 milhões, os problemas estão de graves a gravíssimos. Não há solução técnica e econômica para aumentar a capacidade de ruas e avenidas para atender à demanda crescente de automóveis”, diz o professor do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) Creso de Franco Peixoto.
Para Dario Rais Lopes, professor da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, faltou organização das pequenas e médias cidades que receberam o excedente da população das metrópoles. “Em 2011, quando foi criado o Estatuto da Cidade, que prevê que os municípios tenham um plano diretor, parte significativa das cidades médias já tinham ocupação acima do suportável. Na verdade, tem-se uma defasagem institucional no Brasil. A preocupação com o plano diretor, em outros países, é da metade do século 19, e aqui isso ocorreu muito depois. Temos 150 anos de defasagem em relação à preocupação urbana.”
De acordo com a Constituição Federal, o plano diretor é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes, e é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. O Estatuto da Cidade, de 2001, prevê que o plano diretor deve ser revisto, pelo menos, a cada dez anos.
Cinco soluções para o trânsito
Sugeridas por especialistas em trânsito e transporte, as soluções para o caos nas ruas de pequenas, médias e grandes cidades demandam ações de longo prazo. O prazo médio para que resultados comecem a ser percebidos, se as ações começarem imediatamente, é de dez anos. Já a mudança completa de comportamento, segundo os estudiosos, pode levar cerca de 20 anos.
“Precisaremos lançar mão de tudo, não há uma única medida para resolver todos os problemas”, afirma Strambi, da Poli/USP.
Cinco soluções para o trânsito (Foto: Arte/G1)
A base das soluções é a criação de cidades mais compactas, em que as distâncias sejam menores entre casa e trabalho, por exemplo. Com isso será possível aplicar medidas como o desestímulo ao uso de veículo para pequenos deslocamentos e estímulo ao transporte não motorizado, como bicicletas e trajetos a pé. Também faz parte das soluções o investimento em melhoria nas condições de transporte público.
“É fundamental ter usos mistos do solo, favorecer que as pessoas façam suas atividades a pé. Uma característica das cidades é a setorização das coisas. Criam-se bolsões residenciais e as pessoas não conseguem realizar suas atividades dentro de um raio adequado, de até 1 km. Isso acaba gerando a necessidade de grandes deslocamentos mesmo em cidades médias", diz Juliana, do ITDP Brasil.
A tecnologia também pode ser uma grande aliada para reduzir distâncias e evitar deslocamentos, segundo especialistas. Neste caso, opções de ensino à distância ou videoconferências podem ser uma saída, mas ainda sem alcance de grande impacto no trânsito, na prática.
"Todos os sistemas se completam, não podemos pensar em uma coisa apenas. Temos que entender o problema do trânsito como um sistema inteiro. O grande problema é a falta da visão do todo", diz o professor Lopes, do Mackenzie.

domingo, 15 de maio de 2011

Deputado vistoria MT-040 e propõe Gestão de Qualidade nas rodovias

O presidente da Comissão de Infraestrutura Urbana e de Transporte da Assembleia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR) vistoriou na manhã desta terça-feira (10), trecho da MT 040 nas proximidades da Barra do Aricá, em Santo Antonio do Leverger, para analisar a qualidade do asfalto e na oportunidade informou que irá apresentar um projeto de Gestão de Qualidade para o Estado.
De acordo com Sergio Ricardo, o valor cobrado para execução da obra foi pago, porém a rodovia apresenta irregularidades como rachaduras e buracos, em 22 quilômetros .
Sérgio Ricardo informou que irá propor um Plano de gestão de qualidade (PGQ) semelhante ao plano adotado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT). Segundo ele, a proposta visa definir a sistemática empregada na execução de obras, bem como requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de amostragem e ensaios, manejo ambiental, controle de qualidade, condições de conformidade e não conformidade e os critérios de medição de serviços.
“Com essa gestão em prática as empreiteiras terão que obedecer as exigências e, conseqüentemente, vão melhorar a qualidade das obras oferecendo mais segurança e qualidade no tráfego pelas estradas”, destacou o deputado ao defender que as obras só deverão ser pagas exatamente se atender as exigências do Plano de Qualidade.
O parlamentar afirmou também que todas as obras do Estado serão vistoriadas pela Comissão de Infraestrutura Urbana e Transporte, tanto aquelas que apresentam problemas, quanto as que estão em andamento e as que irão começar.
“A obra na MT 040 foi concluída recentemente, mas apresenta várias irregularidades na execução. Constatamos aqui que não existe uma uniformidade e nem preocupação com a qualidade dos serviços executados”, apontou Sérgio Ricardo.
Durante a vistoria o engenheiro da empreiteira Dínamo, responsável por parte da pavimentação de um dos trechos da MT 040, Carlos Kalil disse que o trecho que está mais danificado foi feito pela empreiteira Guizard Jr. Já os defeitos constatados no trecho próximo a ponte Barra do Aricá, executada pela Dínamo, só apresentou problemas devido o período de chuvas. Carlos anunciou ainda que reparos serão realizados brevemente no trecho que a Dínamo é responsável.
Participaram também da vistoria engenheiros especialistas que compõem a comissão.

MPF recomenda que Dnit informe condições das rodovias em tempo real

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) aperfeiçoe a página do site na internet para prestar informações aos usuários das rodovias federais sobre quaisquer alterações no fluxo normal de veículos decorrentes de fatores tais como obras, contingenciamento de tráfego, acidentes e lentidões. O motivo da ação, segundo o MPF, é oferecer ao usuário das rodovias federais informações sobre a situação das vias em tempo real.
O MPF recomenda, ainda, que o Dnit informe com antecedência os horários de interrupção do trânsito para a realização de obras. Para, o Ministério Público, o serviço de consulta sobre as rodovias na web é ineficaz.
"Exemplo dessa imprecisão é a falta de informações acerca das obras de duplicação que estão sendo realizadas na BR-459, no trecho localizado entre os Municípios de Congonhal e Ipuiúna. O site do Dnit informa tráfego em meio pista no km 69,5, mas, na realidade, o trânsito vem sendo contingenciado, ora num sentido, ora em outro, em 12 quilômetros da rodovia. E esse fato sequer é mencionado na página do órgão", afirma o procurador da República José Lucas Kalil.
Para o procurador, o usuário das rodovias, na condição de consumidor, tem direito à informação adequada e clara sobre os serviços que lhes são disponibilizados. Lembra que, pela lei 8.987/95, que regula a prestação dos serviços públicos, esses não podem sofrer descontinuidade. "A interrupção do trânsito nas rodovias somente não caracteriza descontinuidade se houver prévio aviso aos usuários. Infelizmente, não é o que vem acontecendo". O Dnit terá 30 dias para cumprir a recomendação. (MGS)
 

Aposta no Arco Metropolitano

É o mesmo consórcio que, para opera-la, comprometeu-se a construir um complexo de viadutos na rotatória do Hospital Dom Helder e outro na Curva do Boi com Nossa Senhora do Ó
Da Redação
Concedida pela CPRH, a licença de instalação para construção dos 11,4 quilômetros que compõem a parte principal da Express Way, a rodovia que vai ligar Suape à BR-101 numa extremidade e ao distrito de Porto de Galinhas noutro, o governo de Pernambuco trabalha com o prazo de julho de 2012 para resolver o complicado problema que se tornou o acesso ao Complexo Industrial e Portuário, onde atualmente 100 empresas são obrigadas a contratar 1.000 ônibus para levar e trazer seus empregados, inclusive pagando pelo tempo que eles ficam nas estradas de acesso às indústrias.

A obra é um desafio de engenharia para a Construtora Queiroz Galvão, que venceu a licitação e recebeu em abril a licença da CPRH para construir os 22,8 quilômetros da estrada (parte dela sobre solo mole) e que será entregue ao consórcio das empresas Odebrecht Transport e a Invepar formada pela Previ, Petros, Funcef (fundos de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, Petrobras e Caixa) e Construtora OAS Ltda., que vai explora-lo por 70 anos.

É o mesmo consórcio que, para opera-la, comprometeu-se a construir um complexo de viadutos na rotatória do Hospital Dom Helder e outro na Curva do Boi com Nossa Senhora do Ó na estrada que leva a Porto de Galinhas.

Solução para acesso ao complexo

O governo considera que a Expresse Way resolverá o problema de acesso ao complexo porque desviará o fluxo pesado do complexo de caminhões e de ônibus dos funcionários para uma nova rodovia devolvendo à PE-60 a condição de estrada turística, além de retirar da PE-28 o fluxo de mais 7 mil veículos leves que passaram a usá-la numa rota de fuga para chegar ao complexo.

Obras de acesso

Para vencer a licitação de exploração da Express Way, o consórcio se comprometeu a construir as obras de acesso (viadutos) na atual rotatória e Curva do Boi, que devem ficar prontas também em 2012.

Super estrada

Mas o grande desafio está na definição do marco conceitual do chamado Arco Metropolitano do Recife, uma estrada de 100 quilômetros que desviará o fluxo pesado entre Igarassu e o Cabo.

Ligando as BRs

O custo iniciado do complexo de estradas que cortará as BRs-101, 232 e 408 foi estimado em R$ 1 bilhão. Mas embora sabendo que ele não será feito no seu governo, Eduardo Campos aposta nele.

Esforço conjunto

Hoje, pelo menos três Secretarias (Transporte, Desenvolvimento Econômico e Planejamento) já trabalham nele para que pelo menos um trecho – o que ligará BR-101 e BR-232 – seja formatado.

Despesa com pessoal da Polícia...

Para reduzir o número de homicídios em 28,93% no Estado em cinco anos o governo do Estado gastou R$ 6,8 bilhões, com R$ 5,3 bilhões para pagar pessoal.

Foi o maior gasto da SDS em 5 anos

O governo gastou R$ 172 milhões em armas, câmeras, sistemas e novas unidades. E R$ 1,3 bilhão foram gastos no aluguel de carros, prédios, gasolina e alimentação.

Paulo César

O ex-presidente da Celpe e vice-presidente da Companhia Paulista de Força e Luz, Paulo César Tavares, estará no Recife amanhã para um convênio de comodato de veículos elétricos com o secretário Sérgio Xavier.

Novo aeroporto

Custará R$ 51,7 milhões a concessão para a construção e operação do Aeroporto do Rio Grande do Norte. O edital da Anac sai amanhã. O governo vai R$ gastar 250 milhões para fazer o pátio e as pistas.

Com a palavra, o leitor

O segredo do Cesar para crescer

O superintendente do Cesar, Sergio Cavalcante, revela que o centro chega aos 15 anos com faturamento de R$ 50 milhões em 2010 graças a opção pela diversificação de seus mercados-alvo, que agora incluem empresas e indústrias de diversos setores.

Rodovias são interditadas para a construção dos viadutos

Foto: Divulgação


O contorno ferroviário que terá 12,4 quilômetros de extensão foi orçado em R$ 33 milhões
Trecho da BR-158, nas proximidades do presídio masculino, foi interditado, ontem (12) para a conclusão da obra do viaduto ferroviário que passará sobre a rodovia. Um desvio foi aberto paralelamente a estrada para possibilitar o trânsito de veículos na rodovia que interliga Três Lagoas a Brasilândia.
Segundo o engenheiro da Agência Estadual de Empreendimentos (Agesul), Dirceu Deguti, hoje deve acontecer interdição de parte da pista da BR-262, nas proximidades da Fazenda Rodeio, onde será construída uma passagem para gado, subterrânea. A previsão é que estas duas obras estejam concluídas em dois meses.
Deguti informou que as obras, consideradas de artes, estão praticamente finalizadas. “A galeria do córrego da Onça já está pronta, assim como outras passagens de água. Temos maquinários trabalhando nos 12 quilômetros de implantação do contorno ferroviário”.
Ainda de acordo com o engenheiro da Agesul, as obras do novo pátio de manobras, que está sendo construído na fazenda dos Yamaguti, também estão bem adiantadas.
O contorno ferroviário que terá 12,4 quilômetros de extensão foi orçado em R$ 33 milhões. No final do mês passado, o Ministério do Transporte transferiu R$ 4, 130 milhões para os cofres do governo de Mato Grosso do Sul a terceira parcela para pagamento das obras já realizadas.
 A previsão é que esta obra do governo do Estado, que conta com recursos financeiros do governo federal através do Ministério dos Transportes e DNIT, seja concluída no final do ano pela empreiteira CMT Engenharia de Brasília. O contorno ferroviário, após sua conclusão deverá modificar o traçado urbanístico da região central de Três Lagoas, facilitando a interligação com outros bairros, além de garantir o fluxo do trânsito de veículos, que está estrangulado nas passagens de trens na avenida Rosário Congro e Filinto Muller.

Passar pela rodovia que leva ao Litoral Sul é um pesadelo para motoristas

A PE-60 está repleta de buracos; funcionários do DER disseram que uma operação tapa-buracos foi iniciada na via


Reprodução / TV Globo
Foto: Reprodução / TV Globo
Circular por uma das principais rodovias do Litoral Sul do Estado tem sido uma dor de cabeça para os motoristas. Quem passa pela PE-60, em direção às praias ou ao porto de Suape, enfrenta buracos e sofre com os prejuízos.

O asfalto todo esburacado obriga os motoristas a quase parar os carros. Logo na descida do viaduto, no sentido de quem vai para o Litoral Sul, começa a buraqueira. A pista, por onde passam muitos caminhões, está cada vez pior. A maioria dos motoristas fica irritada com a precariedade da rodovia.

"Está complicado, realmente complicado. A gente não tem condições de trafegar numa rodovia cheia de buracos", lamentou o caminhoneiro Bernardo Vieira. “É uma vergonha, nós pagarmos tão caro em impostos e temos de andar com nossos veículos numa rodovia em péssimo estado”, reclamou indignado o comerciante Fernando Simões.

O trecho duplicado da PE-60 ainda é muito pequeno. Em quase toda a extensão de 135 quilômetros, os motoristas seguem nos dois sentidos numa única pista. E, nas curvas, não se vê nenhuma placa de advertência.

Os funcionários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) disseram que foi iniciada uma operação tapa-buracos, na rodovia, perto do Complexo de Suape. Quanto às obras de duplicação, não há previsão de quando serão realizadas.

Rodovia MS-178 está quase concluída



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Foto: Mazão Ramires
Ponte é construída na MS-178 que tem 35 km para ficar pronta
Mais de 50 quilômetros, dos 75 km da rodovia MS-178 que separam as cidades de Bonito e Bodoquena estão pavimentados. As obras foram vistoriadas ontem pelo governador André Puccinelli. Agora o Estado está terminando a construção de pontes que serão liberadas ainda este ano para o trânsito principalmente de turistas.
O governador visitou a obra acompanhado do prefeito Jun Iti Hada de Bodoquena, cidade que comemorou ontem 31 anos de emancipação política e administrativa. André e comitiva retornaram a Bodoquena onde inauguraram obras e lançaram novos projetos em benefício da comunidade.
Puccinelli anunciou a construção de uma nova escola estadual no município. A medida vai beneficiar a cidade que carece de novas salas de aula. Além disso, o governador anunciou também que está agilizando junto ao governo federal, recursos para a reforma das duas escolas estaduais do município: Escoila João Pedro Pedrossian e Joaquim Mário Bonfim, com cerca de 700 alunos cada.
O senador Moka anunciou a alocação de recursos da ordem de R$ 500 mil para a prefeitura de Bodoquena investir na conclusão da quadra de esportes da Escola Municipal Batista Pacheco.
O governador inaugurou sede do programa Vale Renda na cidade e entregou também para a comunidade rural, um centro de formação e apoio a pequenos agricultores do município. No período da tarde André e demais autoridades, inauguraram a primeira etapa do Pabum (Parque Bodoquenense de Uso Múltiplo) que servirá ponto para integração dos jovens e para práticas esportivas diversas (dança, karatê, beisebol, futebol de salão...)
O prefeito Jun Iti Hada pediu o apoio do governador para alocação de mais recursos para as próximas etapas do Pabum. “Nossos jovens precisam de um espaço para a prática de esportes. E esse projeto vai permitir que eles se integrem e cresçam como bons cidadãos, fugindo de atividades nocivas à saúde e ao caráter de cada um “, comentou o prefeito de Bodoquena.
Depois dessa solenidade, o governador e os parlamentares federais seguiram para o município de Jardim para cumprimento de novas agendas de trabalho.

Concessionária vai revitalizar rodovia no Norte Pioneiro

Os 40 quilômetros entre os municípios de Jaguariaíva e Sengés, no Norte Pioneiro paranaense, passarão por obras de revitalização a partir desta semana. A concessionária CCR RodoNorte vai iniciar os trabalhos a partir do trevo de Jaguariaíva, no quilômetro 215+800 metros, no sentido Sengés, até o quilômetro 176, na ponte do Rio Jaguaricatu. A obra está orçada em R$ 15 milhões.

A recuperação da rodovia deve seguir até meados de setembro. Este é um dos conhecidos "trechos de acesso" do Lote 5 do Anel de Integração, administrado pela concessionária. Sobre ele não incide cobrança de pedágio e também não há serviços de atendimento médico ou guincho mecânico. No entanto, sua manutenção está prevista em contrato com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Durante a execução da obra a rodovia terá pontos de retenção de tráfego, através do sistema de comporta – ou pare-e-siga. Os segmentos onde houver canteiros de obras serão sinalizados por cones, outdoors e homens-bandeira. Para evitar incidentes, a empresa alerta aos motoristas para que observem a sinalização de obras e fiquem atentos quanto à possibilidade de formação de filas. Da mesma forma, que procurem viajar com antecedência, na medida de suas possibilidades, para evitar a perda de compromissos.

O início dos trabalhos na PR-151 acontece meses depois da reconstrução, em tempo recorde, dos acessos ao município de Sengés. No início de 2010, fortes tempestades causaram o desabamento de dois pontos, um deles na PR 151, liberados pela RodoNorte em agosto.

"Os trechos abalados foram reconstruídos e vêm sendo monitorados constantemente. Este é um novo momento, em que todo o trecho vai passar por uma recuperação com o uso das técnicas de reciclagem do pavimento atual e de aplicação do asfalto ecológico", aponta o engenheiro Leandro Pereira, da CCR RodoNorte.

Asfalto ecológico

Na recomposição dos padrões de conforto e tráfego, a PR-151 vai receber a tecnologia da reciclagem, onde o pavimento é extraído, processado e adicionado a asfalto novo, contendo também a adição de borracha triturada, oriunda de pneus inservíveis. Trata-se de um produto 15% mais caro que a mistura convencional, mas em contrapartida, o desempenho do produto é melhor e aumenta a durabilidade do pavimento.

Também melhora o conforto das viagens, reduzindo o ruído provocado pelo atrito do pneu com o asfalto e o spray de água dos pneus durante a chuva. Para a recuperação de rodovias, para cada tonelada de asfalto são adicionados 150 quilos de borracha granulada e triturada, o que representa o reaproveitamento de aproximadamente 1 mil pneus inservíveis em cada quilômetro de rodovia recuperada. Somente no trecho Jaguariaíva-Sengés serão reaproveitados 40 mil pneus inservíveis.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Governo do estado do Rio apresenta ônibus com tecnologia flex GNV e Diesel

Projeto faz parte do Programa Rio Transporte Sustentável e entra agora em fase de testes

Novo ônibus com tecnologia flex GNV e Diesel (Divulgação)
A Secretaria de Transportes e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do estado do Rio de Janeiro apresentaram nesta terça-feira, no Aterro do Flamengo, o ônibus com tecnologia flex GNV (gás natural veicular) e diesel.
Desenvolvido pela iniciativa privada dentro do Programa Rio Transporte Sustentável, do governo do estado do Rio, o protótipo é parte do planejamento do governo para garantir transporte mais eficiente e sustentável para a cidade, que receberá os maiores eventos esportivos do mundo nos próximos anos.
Utilizando tecnologia nacional, o ônibus pode rodar com até 90% de GNV no seu sistema de injeção. Com isso, diminui em 80% a emissão de material particulado, um dos principais vilões em centros urbanos, e em 20% a emissão de CO2, um dos principais causadores do aquecimento global.
“Da consciência ambiental das empresas surge este projeto, que alia a sustentabilidade à qualificação do transporte urbano. Para nós, é muito gratificante entregar mais um fruto da parceria do poder público com a iniciativa privada, sempre com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da nossa população”, afirmou o governador do Rio, Sérgio Cabral.
É o primeiro ônibus com tecnologia flex GNV e Diesel homologado pelo INMETRO. O próximo momento é a fase de testes, que será acompanhada pela empresa fabricante em conjunto com o Programa de Engenharia de Transportes da COPPE/UFRJ.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Apenas 1% considerado ótimo

Pesquisa da CNT (2010) aponta que 85% dos trechos das BRs cearenses estão entre regulares, ruins e péssimos

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De acordo com a CNT, apenas 13,7% das BRs no CE estão boas  (MAURI MELO)  
De acordo com a CNT, apenas 13,7% das BRs no CE estão boas (MAURI MELO)
As condições das BRs estão longe de orgulhar os cearenses. De acordo com a última pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT), de 2010, apenas 1% dos trechos das rodovias federais do Ceará estão ótimos e 13,7% estão bons. A maioria dos trechos encontram-se em estado regular (49,3%), ruim (22,3%) e péssimo (13,4%).

O caminhoneiro José Maria de Araújo, 53, percorre estradas de todos os estados e garante que é unanimidade entre os colegas de profissão: “As BRs do Ceará são as piores do Brasil”. Ele reclama que, de Fortaleza até o município de Russas, a BR-116 tem buracos demais, assim como no trecho de Jaguaribe até Cajazeiras. “O asfalto que fazem aqui parece que na primeira chuva se desmancha”, condena.

Se a condição das BRs é péssima, para o senador Eunício Oliveira (PMDB), não é por falta de recursos, mas sim por má aplicação do dinheiro. Quando o material utilizado para manutenção e reparo das rodovias não tem qualidade ou a obra é a mal executada, recai sobre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a responsabilidade pela falha na fiscalização.

Além disso, o deputado federal Chico Lopes (PCdoB), critica a demora dos órgãos de auditoria e fiscalização em fazer o diagnóstico. Outros fatores que podem levar ao caos nas rodovias, conforme Chico Lopes, é o repasse atrasado de recursos e a própria corrupção. “O Brasil quase todo está com estradas federais com a melhor qualidade, só o Ceará está com esse problema insolúvel”, lamenta.

Os sucessivos erros na gestão, incluindo atrasos e falta de fiscalização das obras, estariam interferindo diretamente no repasse dos recursos e na péssima qualidade do material utilizado, como aponta Eunício Oliveira. Vice-líder do governo na Câmara e deputado federal, José Guimarães (PT), critica a gestão do Dnit-CE, mas também atribui a crise das rodovias federais às chuvas. Segundo ele, é normal haver necessidade de reparo anualmente.

Já a deputada federal Gorete Pereira (PR), cuja sigla tem conseguido indicar os últimos dirigentes do Dnit-CE, critica ainda que muitas das decisões do órgãos são centralizadas em Brasília, o que estaria emperrando o trabalho.

Outro problema apontado por ela é a falta de contrato de conservação das estradas. Por lei, as construtoras devem ser responsáveis pelas ações que realizam por cinco anos, o que garantiria mais qualidade. O deputado federal José Aírton Cirilo (PT) também lembrou a lei e reforçou que tem projeto para aumentar o prazo de garantia das obras realizadas para seis anos.

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Arco Metropolitano ameaça clube de golfe popular em Japeri

O Japeri Golfe Clube, um dos raros campos públicos do esporte no país, está ameaçado de fechar por causa da obra viária do arco metropolitano do Rio.


A empresa Concremat preparou um traçado para a rodovia Arco Metropolitano na Baixada Fluminense que destrói boa parte do Japeri Golf Links, primeiro campo público do Brasil que teve o apoio para a sua construção da entidade máxima do golfe mundial R&A. Vicky Whyte, presidente da Federação de Golfe do Estado do Rio de Janeiro, pleiteou perante a Direção de Desapropriações do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e a Concrematuma pequena mudança do projeto original que evitaria a destruição de parte do campo e o assoreamento de um rio do local. A petição enviada há várias semanas não teve resposta até a publicação desta coluna.


A proposta de Vicky Whyte é de deslocar a demarcação da rodovia cerca de 100 metros para o norte, que evitaria o corte de metade do campo, poupando assim grandes áreas já trabalhadas com terraplanagem, plantio de grama e de diversas espécies nativas, assoreamento de rio com construção de lagos com criação de peixes e plantas aquáticas, toda a irrigação da referida área, bem como algumas espécies da fauna que naturalmente habitam o local. Ao fazer este deslocamento a rodovia “continuará a passar por um vale também de propriedade do campo público de Japeri, diminuindo os custos tanto da obra quanto da desapropriação” segundo a comunicação da presidente da FGERJ.


Japeri foi indicado pela máxima autoridade do golfe mundial R&A como modelo internacional de integração social com golfe. R&A contribui inclusive com recursos para a construção do campo localizado na comunidade de Japeri, próxima a Via Dutra que conecta Rio de Janeiro a São Paulo.


A Escola de Golfe de Japeri atende a 85 jovens entre 8 e 18 anos de famílias de baixa renda que obrigatoriamente estudam em escolas municipais ou estaduais da região, e que tem no golfe uma perspectiva de integração e cidadania. As crianças recebem instrução de golfe, participam de jogos no campo, alem de aulas de etiqueta, comportamento e regras. A Associação de Golfe Publico de Japeri disponibiliza bolas, tacos, sapatos, luvas, uniformes e lanches.


Concremat no seu site afirma manter uma “atuação ética e responsável com a sociedade, meio ambiente e colaboradores” e de contar com “capacidade diferenciada de encontrar soluções”. O golfe brasileiro confia na concreta aplicação dos enunciados da empresa quando avance a projeto da obra na área de primeira escola pública de golfe do país.


Durante os dias da realização do recente Masters 2008 tivemos a oportunidade de conversar com Jose “Pinduca” Gonzalez, o jogador brasileiro que participou do Masters de Augusta em 1962. Foi como amador e passou o corte classificatório, desempenho que hoje rende U$35 mil a cada um dos profissionais. “O golfe era muito diferente” diz o mestre Gonzalez que aos 70 anos leciona golf, junto ao professor Miguel Cavalieri, na Golf School, na Avenida Guido Caloi, em Santo Amaro, São Paulo.


Após a equilibrada disputa da segunda etapa do campeonato do Vista Verde, no final de semana se realiza em São Carlos o I Torneio de Duplas do Damha Golf Club, com a organização da Golf Travel e o apoio do Íbis Hotel. Uma serie de grandes torneios que celebram o centenário da imigração japonesa se inicia no país. Sempre será pouco para celebrar a gigantesca contribuição da colônia ao golfe brasileiro.

O texto acima é de responsabilidade do colunista e não necessariamente expressa a opinião da Federação Norte de Golfe.

Guillermo Piernes é escritor, consultor corporativo e palestrante de golfe. Escreve para a Gazeta Mercantil, Revista Golf Digest e outros importantes meios de comunicação do Brasil. Autor dos Livros Liderança e Golfe e Tacadas de Vida. Guilherme é colunista da FNG.
Fonte: Federação Norte de Golfe

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Duplicação da Rio-Santos deve ficar pronta apenas em 2015 Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,39584,Duplicacao-deve-ficar-pronta-apenas-em-2015.html#ixzz1Ld6uxad8


Felipe de Souza
Deslizamentos de terra e pedras prejudicam o tráfego na Rio-Santos, que ainda aguarda pela duplicação

Transtornos: Deslizamentos de terra e pedras prejudicam o tráfego na Rio-Santos, que ainda aguarda pela duplicação
Tatiane Rodrigues
Angra dos Reis
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estipulou um novo prazo para a entrega da duplicação da rodovia Rio-Santos (BR-101): 2015. Mesmo ainda não iniciadas, o departamento afirma que pretende concluir o projeto das obras de duplicação dos 160 quilômetros da rodovia em dois anos, supondo que o serviço seja em iniciado até o início de 2013.
- Sabemos dessa importância da rodovia para a região da Costa Verde, e por isso temos tomado cuidado com o que vem acontecendo, como os constantes deslizamentos de terra. Estamos dando continuidade ao projeto de duplicação da Rio-Santos entre Angra e Paraty, além de revitalizar todo o traçado. Apesar de levar um tempo, estamos sim melhorando toda a estrada. E a nossa previsão é de que até 2013 a duplicação já esteja em andamento - afirmou o engenheiro do Dnit, Wanderson Filho.
O último prazo apresentado pelo departamento era dezembro de 2009, onde o ex-diretor e atual superintende do órgão, Marcelo Cotrim, afirmava que "não tinha dúvidas de que as obras seriam concluídas dentro deste prazo". Na época, Cotrim havia afirmado que 50% das intervenções já tinham sido executadas e 55% do orçamento - de R$ 178 milhões - gastos. Ele atribuiu a demora na execução das obras ao número de alterações no projeto e às chuvas de verão (principalmente em 2008) que não estavam previstas.
Por conta dessa promessa não cumprida, vereadores de Angra se reuniram há dois meses com o superintendente. Questionado sobre os atrasos na obra, Cotrim disse que já enviou o pedido de duplicação para Brasília através de um Termo de Referência e está aguardando a aprovação para que o projeto entre em licitação - o que deve ocorrer até julho ano, segundo ele.
- Estamos correndo atrás para dar início às obras o quanto antes. A empresa vencedora deverá fazer um estudo e elaborar o projeto em um prazo estimado de um ano e, logo após, outra licitação deverá ser realizada para a execução das obras - disse Marcelo.
Menos de 30 quilômetros duplicados
O superintendente estima que a duplicação já se inicie em 2013 no trecho entre Itacuruçá (Km 412) e Paraty (Km 594,5, na divisa entre Rio e São Paulo). O vereador Leandro Silva (PR), presente no encontro com Cotrim, destacou que espera o cumprimento do prazo.
- Este é um assunto sério e que pode envolver vidas. A população espera uma ação concreta, e estas obras precisam ser feitas o quanto antes - afirmou.
Após quatro anos de obras para duplicar 26 quilômetros da pista no trecho entre Santa Cruz (Rio de Janeiro) e Itacuruçá (Mangaratiba), o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, informou no ano passado sobre a duplicação até o limite com São Paulo, mesmo que o trecho inicial ainda não tenha sido completamente concluído.
O projeto executivo de toda a obra será dividido. A primeira parte abrange a duplicação entre Itacuruçá e o entroncamento com a RJ-155, estrada que liga Angra dos Reis a Lídice e Barra Mansa. Nesse trecho, o objetivo do projeto é estimular o crescimento do turismo e atender ao movimento do novo aeroporto que será construído no Sul Fluminense e ao porto de Angra dos Reis.
A duplicação da rodovia faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e conta com a construção de cinco viadutos, três passagens inferiores e nove pontes, além de ruas laterais e passarelas. As obras foram executadas em duas etapas, com início em outubro de 2006.
A estrada conta com um volume médio diário de 35 mil veículos, com aumento nos feriados e fins de semana para cerca de 50 mil veículos.
Duplicação completa custaria R$ 4 bi
Para o diretor geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot, seria necessário ainda a duplicação completa dos cerca de 500 quilômetros da rodovia, que demandaria no investimento de R$ 4 bilhões.
- A rodovia é muito movimentada; muitos investimentos importantes estão às suas margens, como o terminal da Petrobrás em São Sebastião (SP). No Rio há os estaleiros de Angra dos Reis, as usinas nucleares e os novos portos. Haverá um conflito enorme entre o trânsito de turismo e o trânsito industrial. Por isso, para reduzir o impacto ambiental na Serra do Mar, a proposta do Dnit é fazer essa duplicação sem a construção de um canteiro central. Entre as duas pistas haveria apenas uma barreira - destacou ele.
O prefeito de Angra, Tuca Jordão (PMDB), destaca que a duplicação até Paraty - além da revitalização da pista - se mais faz do que necessária devido ao grande potencial de turismo da região.
- O grande fomentador econômico da nossa região é o turismo e o visitante não pode levar de seis a dez horas para chegar a Angra, e muito menos ficar parado em obras na pista. Sem falar nos nossos moradores que muitas vezes demoram horas e horas para chegar às suas casas por conta de problemas na rodovia. Eles não merecem este descaso - ressaltou o prefeito.
Deslizamentos causam transtornos
Deslizamentos de terra e buracos na Rio-Santos têm dificultado cada vez mais a passagem de usuários. Desde o ano passado muitas encostas caíram na rodovia e afetaram partes importantes da pista. O caso mais grave foi na altura de Garatucaia, onde parte de um barranco caiu e causou transtornos a muitas pessoas. O trecho precisou ser interditado muitas vezes. No intuito de solucionar o problema, o Dnit realizou, em nove meses, uma obra de contenção na localidade. Porém, com a continuação das fortes chuvas, o departamento registrou outro ponto crítico com novas quedas de barranco entre Garatucaia e Monsuaba. Sem contar nos demais pontos de deslizamento de terra no trecho de Mangaratiba a Paraty, que chegam a mais de 15.
- A Rio-Santos parece uma bomba-relógio, é só chover um pouco além do normal que a terra já começa a descer e invadir a pista. Quem passa pela Costa Verde vê de perto como a estrada está ruim, cheia de buracos, deslizamentos, pontos desnivelados, entre outros problemas. A rodovia está precisando de ajuda urgentemente - destacou o motorista Júlio Lima.
Após muitas reclamações, o Paraty Convention & Visitors Bureau deu início à coordenação do Grupo de Trabalho - BR-101 Livre, que surgiu diante da necessidade de uma solução final para os constantes fechamentos rodovia por conta dos deslizamentos de terra. Porém, nenhum resultado positivo foi alcançado.
- O objetivo do grupo de trabalho é conseguir que as autoridades atentem para a gravidade da situação da BR-101, que busquem uma solução e que nos convençam que a solução encontrada seja definitiva, ou seja, que todos os pontos críticos da estrada sejam contemplados com obras robustas e não com meros paliativos. E estamos fazendo o máximo para tentar resolver esse problema - disse o diretor executivo do Paraty C&VB, Dax Goulart.
Além dos diversos transtornos que a péssima qualidade da rodovia resulta, os moradores das três cidades da Costa Verde - Angra, Paraty e Mangaratiba - estão preocupados com a dificuldade na evacuação no caso de um acidente nuclear.
- Eu sinceramente não acredito nessas simulações de evacuação de moradores, que são feitas apenas a cada cinco anos. No caso de um vazamento em uma das usinas temos poucas opções de saída para fugir. Uma das rotas de fuga seria a BR-101, que está em péssimas condições de manutenção e cheia de buracos - destacou o presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Frade, Evandro Vieira.
A preocupação é tanta que, devido ao atraso nas obras, uma ação pública corre no Ministério Público Federal para impedir a continuação da construção da usina Angra 3 até que a reforma da rodovia esteja pronta.
- A Rio-Santos está em péssimo estado de conservação e necessitando de reformas urgentíssimas, principalmente no trecho entre Angra dos Reis e a divisa com São Paulo. Sem a possibilidade de utilizar a RJ-165 (estrada Paraty-Cunha) a situação fica ainda mais complicada. O jeito é pedir a Deus  que nada aconteça nas usinas até que consigamos melhorar as nossas estradas - destacou o prefeito de Paraty, José Carlos Porto Neto.

Ministro dos Transportes garante recuperação das rodovias federais de Rondônia

De acordo com o ministro Alfredo Nascimento, no próximo mês começam as obras
 
 
Uma importante reunião que contou com a presença do senador Ivo Cassol e praticamente toda a bancada federal e deputados estaduais, ocorrida no ministério dos Transportes na tarde desta quarta-feira, praticamente definiu a recuperação das rodovias federais que cortam o estado de Rondônia e são de suma importância para o desenvolvimento do estado.

De acordo com o ministro Alfredo Nascimento, no próximo mês começam as obras de recuperação da BR-364 em toda a extensão dentro do estado de Rondônia, com especial atenção ao trecho que vai de Cacoal a Ouro Preto D’Oeste, o mais crítico da rodovia que tem causado sérios transtornos e ceifado muitas vidas em virtude das más condições daquele trecho. As obras serão licitadas no início do próximo mês e os recursos já estão assegurados, portanto não haverá atrasos e nem interrupções. “Tem que aproveitar agora que as chuvas terminaram para trabalhar, e nós vamos fiscalizar de perto, afinal todo nós usamos a BR”, disse Cassol.

Em virtude do tráfego pesado e as condições do terreno, vários trechos serão refeitos com o uso de asfalto usinado à quente, bem mais resistente. Foi confirmado que em muitos casos o asfalto será totalmente retirado e uma nova pista será construída, o que vai garantir mais durabilidade e qualidade no serviço que será feito. O ministro declarou também que serão construídas terceiras faixas nos trechos de aclive, o que vai melhorar o tráfego devido ao grande número de carretas que transitam pela BR-364.

Outro trecho que será recuperado é na BR-425, que liga a BR-364 ao município de Guajará-Mirim, passando por Nova Mamoré, que também encontra-se em péssimas condições de trafegabilidade. O ministro aproveitou para anunciar às bancadas que ainda este ano será iniciada a construção do novo porto de Porto Velho e que o ministério irá fazer o balizamento da hidrovia do rio Madeira, permitindo o transporte de cargas e passageiros praticamente o ano todo, mesmo na época das secas, que baixa o nível do rio.

Atendendo a solicitação do senador Ivo Cassol, o diretor do DNIT, José Henrique Sendrack irá encaminhar aos senadores e deputados um cronograma completo das obras do ministério no estado de Rondônia para que os trabalhos possam ser acompanhados – e cobrados – pelos congressistas.

Obras do anel viário do Distrito Industrial começam nos próximos dias

Prefeito reúne imprensa para anunciar início da obra.
AI / Prefeitura de Indaiatuba
Foto
Anúncio do início das obras foi feito pelo prefeito Reinaldo Nogueira em uma coletiva de imprensa
A concessionária Rodovias das Colinas inicia em maio a preparação do canteiro de obras para a construção do novo viaduto de acesso ao Distrito Industrial. A previsão é de que a abertura das primeiras estacas da fundação da obra seja iniciada nos próximos dias, quando também darão início à abertura de um novo acesso aos distritos industriais Vitória Martini e Domingos Giomi na altura do Km 48 da rodovia SP-75.
O viaduto dará continuidade à avenida Francisco de Paula Leite, na altura do Center Jeans, onde se concentra o problema de trânsito nos horários de pico. A obra no acesso ao Distrito Industrial deve dar maior fluidez ao trânsito local, oferecendo conforto e segurança para o tráfego urbano e rodoviário. “O projeto elimina aquele cruzamento perigoso que existe hoje no Distrito e que, em termos de trânsito, é o pior trecho da cidade. Todos os dias acontecem acidentes naquela região, por isso a necessidade de uma obra desse porte”, informa o prefeito Reinaldo Nogueira.
Ainda de acordo com ele, por se tratar de uma obra de grandes proporções, o trânsito no trecho ficará ainda mais complicado no período. “No prazo de noventa a cem dias o trecho por onde circulam uma média diária de dez mil veículos será impedido pelo período de quatro a seis meses, o que vai causar ainda mais transtornos para os usuários da via. Será um período difícil, mas trará um grande benefício à população”, afirma.
Durante o período, a rota alternativa de acesso ao Distrito será sinalizada e contará com o apoio de um guarda de trânsito para dar apoio aos motoristas que se utilizarão da via.

Atraso
Nogueira também anunciou que poderá haver um pequeno atraso no prazo de conclusão da obra, que inicialmente seria novembro de 2011. “Pode acontecer um atraso de um a dois meses, mas na primeira quinzena de janeiro, no máximo, a obra deve estar concluída. Nós mesmos sugerimos que a adaptação das vias interligadas ao viaduto seja feita no período de férias coletivas das empresas, quando o fluxo de veículos no local é bem menor”.
Anel viário
Anunciada em agosto do ano passado, a obra de construção do anel viário no acesso ao Distrito Industrial será executada pela concessionária Rodovias das Colinas, por intermédio da empresa Delta Técnica Construção e Comércio Ltda. Durante o anúncio da obra, que foi realizado no ano passado, o diretor presidente da Rodovias das Colinas, Júlio Moreira, informou que a obra custará R$ 12 milhões e garantiu que o investimento da concessionária, mesmo não estando previsto no contrato de concessão da rodovia, não trará nenhum impacto no valor da tarifa na praça de pedágio de Indaiatuba. Com a inclusão da obra no programa de investimento da concessionária, o Governo do Estado reequilibrou o contrato para compensar os custos.
Moreira reforçou ainda que o projeto do viaduto está calcado em estudos de tráfego que constataram de forma evidenciada a necessidade de uma intervenção que possibilite maior fluidez do trânsito no local.

Dnit publica editais para recuperação de rodovias cearenses


Ministério dos Transportes decidiu agir diante da cobrança da bancada cearense em Brasília devido às péssimas estradas no Ceará

Um dia após a reunião com a bancada cearense em Brasília, o Ministério dos Transportes já começou a tomar providências quanto à recuperação das rodovias federais no Ceará. Ontem, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) publicou três editais de licitação para contratar serviços de manutenção nas BRs 020, 226 e 230.

De acordo com o deputado federal José Guimarães (PT), que esteve reunido durante a tarde, em Brasília, com o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron, e com o deputado federal Danilo Forte (PMDB), os editais abrangem mais de 1.600 km de estradas que serão recuperados no Estado.

Além das concorrências públicas, a equipe técnica do Departamento nacional também está elaborando um plano estratégico para deixar todas as rodovias federais cearenses “em boas condições de trafegabilidade”, segundo o deputado. De quarta-feira para ontem, o Dnit iniciou o levantamento das intervenções que precisam ser realizadas para orçar quanto será gasto com as obras.

As providências foram prometidas pelo próprio ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), em reunião na última quarta-feira com a bancada cearense, quando reconheceu a gravidade da situação das BRs no Ceará.

Início das intervenções
A restauração da BR-222, do km 64 até o município de Sobral, um dos trechos mais problemáticos no Estado, já está devidamente licitada, segundo o parlamentar. O início da obra, orçada em R$250 milhões, está previsto para o meio do ano, logo após a quadra chuvosa no Estado.



"Depois de 26 anos é a primeira restauração que vai ser feita nessa rodovia. A obra vai inclusive tirar a curva da morte, perto de Itapajé”, destacou Guimarães.

Para o deputado Danilo Forte (PMDB), a força-tarefa montada pelo Dnit nacional vai garantir uma melhor execução das obras nas estradas cearenses, assim como vai possibilitar uma maior fiscalização do que for feito. “Eles sabem que há muita queixa e constatação da precariedade do serviço prestado por aqui”, critica.



O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

Ao reconhecer, em reunião com a bancada cearense, que situação das estradas no Ceará é uma das piores do Brasil, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, prometeu intervenções diretas para solucionar o caso.




Defeitos em 27 rodovias

Levantamento do TCE demonstra que obras estaduais com tempo médio de 3 anos têm ao menos 5 defeitos a cada quilômetro

Geraldo Tavares/DC
Trecho recém-duplicado da MT-251 não entrou em estudo, mas já apresenta ‘descolamento’ do asfalto
RENÊ DIÓZ
Da Reportagem

Depois da notícia de que a recém-entregue obra de duplicação da rodovia MT-251 (Cuiabá – Chapada dos Guimarães) já apresentava defeitos graves, ontem o Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou o resultado de uma auditoria que constatou defeitos em todas as 27 obras de implantação ou pavimentação de rodovias que tiveram trechos executados entre 2006 e 2008 em Mato Grosso.

Em 731,9 quilômetros inspecionados - especialmente nas regiões sul, médio norte e norte do Estado, atendendo a pelo menos trinta municípios incluindo a Capital - foram verificadas 3.979 ocorrências de defeitos que não deveriam existir em obras tão recentes.

Mais de 30% desses defeitos consistem em desgaste do revestimento, 29,7% são “panelas”, 19,5% são remendos e 10%, afundamentos – só para citar os principais problemas de uma lista de 12.

Com tamanha “fartura” de defeitos, o TCE calculou uma média de 5,44 ocorrências por quilômetro recém-construído. De acordo com o número de defeito por quilômetro, a obra mais problemática é a pavimentação de um trecho na rodovia MT-160 (que leva a Alto Paraguai). Em apenas 1,1 quilômetro de obra, foram mais de vinte defeitos, como “panelas” e desgaste do revestimento.

Já a obra apontada como menos problemática é a pavimentação asfáltica da MT-010, entre Rosário Oeste e a MT-246, com uma média de 1,25 ocorrências por quilômetro (são 32,1 Km de obras).

De acordo com a secretária de controle externo de obras e serviços de engenharia do TCE, Narda Consuelo, a auditoria servirá como instrumento de economia para o Estado.

Ela explica que as obras analisadas se encontram num tempo de garantia de cinco anos em que empreendedores ainda são responsáveis por corrigir defeitos de execução. A garantia é prevista em lei.

Anteriormente, por não detectar as falhas em tempo hábil, o Estado acabava arcando com custos indevidos para corrigir as falhas. “Mato Grosso não tinha essa cultura”, comenta Consuelo.

Cada trecho constatado com problemas virou objeto de representação interna a ser julgada pelo TCE, mas a intenção é fornecer ao governo condições de acionar as empreiteiras durante o exercício. “A ideia é não deixar Mato Grosso ter esse ônus”.

Este ano, o pessoal do TCE fará novamente auditoria em todas as obras analisadas para manter o controle de qualidade. Como o governo já acionou algumas das empreiteiras responsáveis, por meio da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana, a expectativa é que a média de 5,44 defeitos por quilômetro de obras diminua no resultado da próxima auditoria.

METODOLOGIA – A Auditoria de Qualidade de Obras Rodoviárias foi implantada em 2009 devido à importância de tais obras, que atendem ao potencial agrícola local e reduzem as distâncias num Estado de grandes dimensões. Tamanha importância das obras rodoviárias fez com que elas somassem 57% do orçamento para construções públicas do Estado em 2010.

Nesta auditoria, realizada ao logo do ano passado, o TCE analisou obras que, caso tivessem defeitos apontados, teriam ainda tempo hábil de ser corrigidas pelas empreiteiras.

De um universo de 77 obras, foram excluídas as de execução mais recente (recomenda-se inspeção com mais tempo, como das MTs 251 e 040, esta de Santo Antônio de Leverger) e as mais antigas dentro do prazo quinquenal de garantia das obras.