Devido ao excesso de chuvas desde o início do ano, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) concentra esforços nas rodovias federais atingidas na infraestrutura. Por meio de contratos emergenciais, que têm duração máxima de 180 dias, a autarquia realiza obras nas rodovias do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Maranhão, Goiás, Rondônia e Amazonas. Ao todo são investidos cerca de R$ 100 milhões na recuperação das estradas danificadas.
No Rio de Janeiro, foi decretada situação emergencial na BR-495, entre Itaipava e Teresópolis, onde aconteceram deslizamentos em sete pontos. Desde janeiro, o Dnit executa obras de contenção de encostas e recomposição do corpo estradal. Agora, o projeto que dará uma solução definitiva ao problema, garantindo atuação nas intervenções necessárias, está em fase de elaboração.
Técnicos monitoram a região para garantir a fluidez do tráfego, que em alguns trechos está liberado apenas para veículos leves. No caso de ônibus e caminhões, o tráfego é controlado, ou seja, o trânsito flui no sistema PARE-SIGA. Os veículos passam um de cada vez.
No Maranhão, as obras são realizadas na ponte sobre o rio Itapecuru, na BR-222. São executados serviços de concretagem da laje e a expectativa é que em até 60 dias estejam concluídos. Nas rodovias do Rio Grande do Norte, são realizadas obras de recuperação do pavimento. Na região Norte do País, a chuva também castigou a população causando transtornos para os estados de Rondônia e Amazonas. Os trabalhos já foram concluídos. Na BR-060, em Goiás, são executadas obras de recomposição do aterro no km 24. A limpeza da pista já terminou e agora serão encerrados os serviços de dreno profundo entre a pista e o pé do morro. A sinalização no local foi reforçada e o trecho está totalmente iluminado. Além disso, foram instalados mais dois quebra-molas na pista e agentes de trânsito monitoram 24 horas o local.
Em Santa Catarina, as rodovias BR-101 e BR-280 também tiveram decretadas situações de emergência. O Dnit executa serviços que envolvem a construção de um muro para contenção da encosta, com a reserva de espaço para abrigar solo ou pedra após chuvas fortes. Além disso, será implantada uma tela anti-erosiva e realizada uma revisão da drenagem acima da crista do talude com o objetivo de evitar que a água de chuva escorra.
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