sexta-feira, 4 de março de 2011

Estado dá início às tratativas para duplicação da RSC–287


Fonte: Divulgação
O governo do Estado vai tentar ajuda da União para duplicar trechos de rodovias estaduais que apresentam sinais de esgotamento, incluindo os 26 quilômetros da RSC–287 entre Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires. A obra, orçada informalmente em pelo menos R$ 100 milhões, virou a principal reivindicação do Vale do Rio Pardo no setor de infraestrutura depois da conclusão do eixo norte da RSC–471, no fim do ano passado. O investimento é considerado essencial para consolidar a posição da região como polo logístico do Estado.
O secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque – que na terça-feira esteve na abertura da Expoagro Afubra e anunciou que o Estado vai tentar encaminhar a duplicação da 287 –, se reuniu ontem com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Estado, Vladimir Casa, para tratar do assunto. A ideia é encaminhar a federalização do trecho Tabaí–Santa Maria da 287, que é coincidente – daí o “C” do nome da estrada – com a BR–287 (Santa Maria–São Borja). Ficou definido que um grupo de trabalho tratará do assunto já a partir da semana pós-Carnaval.
Assessores do secretário Albuquerque informaram que tanto o Estado quanto o Dnit consideram viável a solução para os gargalos que estão se formando no interior. O governo gaúcho não tem dinheiro para assumir sozinho obras desse quilate – ao todo seriam duplicados quatro trechos no interior – e também sabe que não pode esperar até 2013 para encaminhar o assunto junto com a discussão do novo modelo de pedágios que será adotado no Estado. O fato de tecnicamente a União estar respondendo pelos polos estaduais de pedágio também ajudará nas tratativas.
Caso a federalização do trecho estadual da 287 se confirme, o Dnit daria ao projeto o mesmo encaminhamento da antiga reivindicação de duplicação dos 30 quilômetros da BR–386 entre Tabaí e Estrela, no Vale do Taquari: tentar incluir no Orçamento Geral da União (OGU) para, com isso, tirar a obra da prancheta. Embora a rodovia esteja sob responsabilidade de uma concessionária, a duplicação está sendo realizada pela União. “Tecnicamente, legalmente e politicamente essa estratégia do Estado é muito viável. Seria ótimo para os usuários da RSC–287 e para toda a região se ao menos parte da rodovia fosse duplicada”, avalia o diretor da Santa Cruz Rodovias, Luiz Eduardo Fonseca.
O superintendente do Dnit no Rio Grande do Sul disse no começo da noite de ontem que o governo federal é parceiro do Estado. “O clima é de cooperação”, garantiu Vladimir Casa. Ele adiantou que estudos definirão as rodovias estaduais que, nos últimos anos, passaram a ter importância nacional, o que justificaria a federalização. “O diálogo está apenas começando. Mas estamos dispostos a ajudar o Estado”, confirmou Casa, destacando que ao assumir o controle de um trecho rodoviário o Dnit tem autonomia para prever obras e incluí-las no orçamento da União.


Fonte:  Gazeta do sul


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(Lamentações 3:22) - As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;

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