quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Arco metropolitano

Veja o video e entenda sobre o arco metropolitano





O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro (também conhecido apenas como Arco Metropolitano) é uma rodovia projetada que servirá como ligação entre as 5 principais rodovias que cortam o município do Rio de Janeiro.
O projeto será dividido em etapas. O primeiro trecho, com 73 km, ligará as rodovias Washington Luís e a Rio-Santos. Está orçando em R$ 800 milhões e será inicialmente executado em cooperação entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro  e o DNIT.
Quando o projeto estiver concluído, o arco total deverá ter 145 km. Diferente do Rodoanel paulista , o Arco Metropolitano não possuirá trecho sul, uma vez que cortará municípios litorâneos.
Em 2009, com as obras já iniciadas, foram encontrados 22 sítios arqueológicos, o que levou ao atraso das obras para que todos os sítios pudessem ser catalogados, e os materiais encontrados, preservados. Apenas um sítio será mantido, os demais deverão somente ter o material removido para museus.
Os principais objetivos da construção do Arco Metropolitano são:
  • Interligar as diversas vias expressas de entrada e saída da cidade do Rio de Janeiro, facilitando o fluxo de trânsito, inclusive em caso de problemas em alguma das vias;
  • Evitar a entrada desnecessária de veículos que estejam somente de passagem pela cidade do Rio de Janeiro, diminuindo assim os engarrafamentos na Ponte Rio-Niterói e Via Dutra;
  • Fornecer acesso expresso ao Porto de Itaguaí e ao futuro Polo Petroquímico;
  • Desenvolver áreas da Região Metropolitana que hoje são inexpressivas economicamente.
Visitamos pela manhã as obras do Arco Rodoviário Metropolitano. Com uma extensão de 141 quilômetros, vai ligar Itaboraí a Itaguaí, aliviando enormemente o trânsito no Rio de Janeiro, abrindo o caminho para os caminhões que não mais precisarão cruzar a cidade .  Além disso, as obras do Arco têm uma enorme importância econômica para toda a Baixada Fluminense. Acontece que esta obra maravilhosa tão propagandeada pelos governos federal e estadual está praticamente no princípio. Segundo o plano estratégico do governador Sérgio Cabral, ela deveria ser concluída em 2010. Mas nós constatamos agora que a obra praticamente não começou.   O governo diz que construiu 15% do Arco. Mas o que vemos ao longo do caminho são canteiros parados, viadutos por terminar e um grande número de trabalhadores temendo o desemprego. Porque já houve e está havendo demissões em vários canteiros.
Avaliação dos Impactos Logísticos e Socioeconômicos da Implantação do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro
O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro irá reduzir os custos de transporte de mercadorias entre o Porto de Itaguaí e sete estados, com percentuais que variam de 2,5% a 20%. O impacto da obra na economia brasileira será de R$ 1,8 bilhão, com 64,1% desse total concentrados no setor de construção civil. No longo prazo, o impacto esperado no PIB da área de influência direta é de R$ 2 bilhões. Serão 4.949 empregos gerados na fase de obras e 16 mil no longo prazo.   Essas conclusões estão no estudo “Avaliação dos Impactos Logísticos e Socioeconômicos da Implantação do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro”, encomendado pelo Sistema FIRJAN e pelo Sebrae-RJ ao Centro de Estudos em Logística da Coppead/UFRJ e à Tendências Consultoria.   O Arco será composto por trechos de rodovias, que contornam o município do Rio de Janeiro e atravessam a Baixada Fluminense, evitando o pesado tráfego de eixos viários como a Avenida Brasil e a Ponte Rio-Niterói. A previsão de conclusão das obras, defendidas pela FIRJAN desde a década de 1990, é para 2010. O total investido na construção será de R$ 1,12 bilhão, 73,7% aplicados nos trechos onde não há estradas, e o restante em duplicações.   O estudo fez uma análise dos fluxos de importação e exportação de cargas dos portos do Sudeste, cruzando dados de bases oficiais e pesquisa de campo com as empresas, e concluiu que a região de influência se estende por sete estados. Os quatro do Sudeste teriam uma redução maior no custo do transporte utilizando o Porto de Itaguaí, com destaque para a região do Vale do Paraíba, tanto no lado do Rio de Janeiro quanto no de São Paulo, onde essa economia poderá chegar a 20%. Outros três estados, apesar de mais distantes (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás), ainda teriam uma redução de até 2,5% no frete – percentual que pode significar a diferença entre ter um produto competitivo ou não para exportação.   Com a rodovia em operação, a estimativa de valor adicionado ao Produto Interno Bruto da área de influência do Porto de Itaguaí – em especial Rio de Janeiro e Minas Gerais – é de R$ 2 bilhões. O aumento na arrecadação de impostos poderá ser de R$ 275 milhões. E o número de novos empregos nessa fase é calculado em 16 mil.   O estudo também analisa os impactos sobre a reordenação do espaço urbano e aponta a possibilidade de um crescimento populacional de mais de 111 mil pessoas na área de influência do novo eixo rodoviário, o que irá aumentar a demanda de serviços de infraestrutura básica.
Uma negociação entre o Instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) determinou a alteração do traçado original do Arco Metropolitano em 20 metros, na altura do quilômetro 17, próximo ao Vale das Pedrinhas. O desvio é necessário para preservar sambaquis em Magé. A arqueóloga Maria Cristina Tenório, do Museu Nacional, da UFRJ, está acompanhando o processo, para garantir a preservação dos 34 sambaquis e outros sítios históricos espalhados pela região.
A obra está prevista para ser concluída em 2012.







Um comentário:

  1. Boa tarde, alguem sabe o nome da musica que acompanha o video do arco metropolitano do rio de janeiro, no youtube.

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