Entre os projetos estão a recuperação e a pavimentação da malha rodoviária fluminense
O Rio de Janeiro espera, para esta semana, a aprovação, na Assembleia Legislativa (Alerj), do projeto de lei enviado pelo governador Sergio Cabral, que prevê a contratação de uma linha de financiamento junto ao Banco do Brasil no valor de R$ 3,6 bilhões. O recurso será destinado à execução do Programa Melhoria da Infraestrutura Rodoviária e Urbana e da Mobilidade das Cidades do Estado do Rio de Janeiro (Pró-Cidades) e visa à realização de importantes obras de infraestrutura, mobilidade urbana e preparar o estado para receber os grandes eventos dos próximos anos. O anúncio foi feito pelo vice-governador e coordenador de Infraestrutura do estado, Luiz Fernando Pezão, durante almoço em sua homenagem na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), na última sexta-feira (9/03).
Entre o recebimento da Medalha Bicentenário do Barão de Mauá e o Diploma, Pezão ressaltou que o Estado precisa muito da parceria com o empresariado para continuar o desenvolvimento harmônico do Rio de Janeiro. Há inúmeros projetos de Parceria Público-Privada (PPP) em andamento. Já foi publicada uma proposta de parceria para a construção e manutenção de nove hospitais, por exemplo.
- A renovação do estado é visível. Estamos com uma série de obras nas ruas e com dificuldades para pegar novos financiamentos. Abrimos R$ 14 bilhões de capacidade de endividamento e hoje entidades como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial (Bird) e a Corporação Andina de Fomento (CAF) não estão conseguindo atender as nossas necessidades - afirmou Pezão, ressaltando que entre as obras beneficiadas estão as Linhas 3 e 4 do metrô, as Casas de Custódia, a recuperação do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá.
Dos investimentos de órgãos internacionais que estão chegando, o vice-governador detalhou os R$ 1,5 bilhão que estão vindo para a Fundação Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), sendo R$ 1 bi do BID e R$ 500 milhões da CAF. Esses recursos, que possibilitarão a recuperação e pavimentação da malha rodoviária fluminense, se somarão a cerca de R$ 3 bilhões em PPPs que também serão utilizados na melhoria das estradas.
No evento, Pezão disse ainda que empresas como a Cedae, hoje a segunda empresa na área de saneamento do País e se preparando para a abertura de capital, estava falida no início do governo. No final de 2011, a empresa saldou com a União uma dívida de R$ 2,2 bilhões, que já existia há mais de uma década e impedia que a Cedae pudesse acessar linhas de financiamento para a melhoria nas áreas de tratamento e distribuição de água e coleta e tratamento de esgoto.
O evento contou com a presença do secretário de Obras, Hudson Braga, que representou o governador Sérgio Cabral, Hudson Braga; do presidente da Alerj, deputado Paulo Melo; do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Jonas Lopes; da presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Maria de Lourdes Salaberry; do presidente do Tribunal de Justiça, Manoel Alberto Rebelo dos Santos; do presidente da Ceade, Wagner Victer; e do diretor-presidente do Jornal do Commercio, Maurício Dinep.
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