quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ponte estaiada do estado modifica cenário da Ilha do Fundão/RJ

Construção vai desafogar o trânsito na saída da ilha. Ponte terá 780 metros de extensão e ficará pronta em outubro

O Rio está prestes a ganhar mais um cartão postal que, ainda por cima, vai ajudar a resolver um grave problema de mobilidade de toda a comunidade de estudantes e trabalhadores da Ilha do Fundão. O pilar central da primeira ponte suspensa por cabos, chamada de estaiada, já chama atenção no cenário de quem passa pela Linha Vermelha. A estrutura de concreto chegará a 100 metros de altura, suficiente para sustentar um vão livre de 180 metros de extensão e não obstruir o Canal do Fundão.

Segundo o subsecretário estadual do Ambiente, Antônio da Hora, o desenho do pilar foi inspirado no biguá, um pássaro frequente na região. A ponte terá 780 metros de extensão, ligando o Fundão à Linha Vermelha, no sentido Zona Sul, na altura do Canal do Cunha e ficará pronta em outubro.

- Cerca de 25 mil pessoas deverão passar pela ponte diariamente. Ela vai ajudar muito a desafogar o trânsito na saída do Fundão, que anda muito complicado com o aumento cada vez mais crescente não só de estudantes, como também de trabalhadores nos pólos de pesquisa na Ilha. Além disso, ela ficará muito bonita, será mais um cartão-postal na cidade, já que é a primeira ponte estaiada do estado – disse o subsecretário.

A construção faz parte da segunda fase do projeto de revitalização do Canal do Cunha, realizado em convênio entre a Secretaria estadual do Ambiente e a Petrobras no valor de R$ 270 milhões que inclui, além da ponte, a dragagem dos canais da região.
A recuperação ambiental do Canal do Fundão e região teve início, em maio de 2009, com o desassoreamento do trecho entre a Estação de Tratamento de Esgoto Alegria e o Hospital Universitário do Fundão.

O total desassoreado abrange 7 km de extensão do canal, com a dragagem de 2,2 milhões de metros cúbicos de sedimentos – o equivalente a dois maracanãs e meio de resíduos – com a retirada de uma camada de pelo menos quatro metros de profundidade, a partir do nível da água.

Após a dragagem, os sedimentos não contaminados passam por um processo de separação da areia por meio de uma tecnologia denominada hidrociclones. A água, completamente limpa, é devolvida para a Baía de Guanabara e a areia descontaminada, usada em aterros.
 


  • Fotos

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3 fotos | 25/05/2011

Ponte Fundao


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