terça-feira, 1 de março de 2011

Obras de extensão da Linha Verde começam no segundo semestre


Aprovação do Projeto Executivo e o início das obras dependem do licenciamento ambiental por parte do Ibama

As obras de extensão da Linha Verde Sul, entre Curitiba e Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana, devem começar no segundo semestre deste ano. A previsão foi anunciada, nesta segunda-feira, durante reunião do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, com representantes da ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres), concessionária OHL e Governo do Estado.

A aprovação do Projeto Executivo e o início das obras dependem do licenciamento ambiental por parte do Ibama, processo que se encontra em andamento.

Nesta terça-feira, o prefeito de Curitiba estará em Brasília para tratar da questão e de outros assuntos relativos à melhoria do sistema viário da cidade. “Vou buscar a agilização deste processo junto ao Ibama com o apoio da bancada federal. São obras importantes para Curitiba e para as cidades vizinhas que se encaixam nas intervenções viárias previstas para a Copa do Mundo e que vão mudar a realidade de quem hoje enfrenta muita dificuldade para chegar a Fazenda Rio Grande e Mandirituba”, observou o prefeito Luciano Ducci.

O superintendente de Infraestrutura Rodoviária da ANTT, Mário Mondolfo, informou que o processo de licenciamento ambiental para a duplicação do trecho sul da BR-116 é o que falta para o início dos trabalhos. “O projeto foi estruturado de forma a viabilizar a Linha Verde e a atender as demandas das prefeituras da região. Uma vez o licenciamento ambiental concedido as obras devem começar. Isso deve ocorrer no segundo semestre”, previu o superintendente da ANTT.

A intervenção no trecho da BR-116 para além dos limites de Curitiba, sob concessão da OHL, prevê a reserva de área para a linha exclusiva de transporte num trecho de 11,8 quilômetros até Fazenda Rio Grande e a duplicação da rodovia prosseguindo até o município de Mandirituba.

Segundo o prefeito de Curitiba, as discussões em torno da duplicação da BR e da extensão da Linha Verde para a RMC marcam a continuidade de um processo consolidado há duas semanas quando assinou com a ANTT e a OHL convênio para a construção da trincheira em frente a Ceasa.

A obra está orçada em R$ 29,5 milhões, na qual a Prefeitura será a responsável pelo investimento de R$ 13,5 milhões na construção das alças de acesso à rodovia e a OHL por 15,8 milhões para a execução da trincheira.

Em um mês a OHL deverá iniciar as obras para melhorar o fluxo de veículos no trecho em que a BR encontra o acesso à Vila Pompéia, área considerada crítica. De acordo com Mário Mondolfo, da ANTT, para melhorar o trânsito na região, hoje sinalizada por semáforos, a concessionária irá fazer a adequação viária no local de forma que os veículos que venham do interior não precisem parar nos semáforos. “Trata-se de uma ação emergencial no local que irá contar futuramente com um viaduto, dentro das obras previstas na duplicação da rodovia”, explicou.

O diretor técnico da OHL Brasil, Paulo Pacheco Fernandes, ressaltou que a duplicação da rodovia somada à extensão da Linha Verde irá trazer segurança e reduzir os acidentes na região. “A duplicação e o sistema de transporte em pista exclusiva irá melhorar a eficiência dos deslocamentos diminuindo o tempo de viagem e beneficiando os habitantes de Curitiba e região”, disse.

Para o prefeito de Fazenda Rio Grande, Francisco Luis dos Santos, a obra irá por um fim nos “gargalos” que hoje congestionam a rodovia. “A trincheira em frente a Ceasa e as novas travessias previstas irão integrar de maneira mais efetiva Fazenda Rio Grande e Curitiba aproximando cada vez mais os habitantes das duas cidades”, disse.

“Além disso, a obra irá possibilitar o desenvolvimento econômico da região pela atração de novos investimentos. O apoio e o empenho do prefeito Luciano Ducci tem sido se fundamental importância pra tornar a integração metropolitana realidade para o benefício de nossa população”, observou.

O deputado estadual Toninho Wandscheer (PT) ressaltou que é uma luta antiga a duplicação da rodovia e a ligação entre Curitiba e Fazenda Rio Grande por um sistema de transporte mais seguro. “A integração de transporte existe, mas atualmente o tráfego dos ônibus em meio aos caminhões representa grande perigo aos usuários. Um morador de Fazenda Rio Grande leva hoje em média uma hora para chegar a Capital. Com o novo sistema fará o percurso em 15 minutos e com segurança”, salientou.

Fonte:  Bem Paraná

Leia a Biblia
(Isaías 66:1) - ASSIM diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés;

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